Errata no Exemplo Prático do Uso da Calculadora de Campos no gvSIG
Buenas, pessoal! Retornamos mais cedo do que eu pensava, para corrigir um pequeno erro no artigo do Exemplo Prático do Uso da Calculadora de Campos no gvSIG. Afinal, parafraseando um versículo da Bíblia:
Errais por não ler o manual, e por não saber tudo o que o gvSIG pode fazer…
Muito embora o manual do usuário do gvSIG não seja exatamente claro quanto ao que vamos tratar, é sempre bom dar uma consultada na seção que fala sobre as Tabelas, pois sempre podemos aprender muita coisa consultando o manual!
Na verdade não chega a ser um erro, mas sim a correção sobre o fato de termos que usar uma “gambiarra” (o famoso “jeitinho brasileiro”) para editarmos uma tabela não vinculada a um shape no gvSIG. Se vocês lembrarem, para fazer isso no artigo citado, eu lancei mão do truque de inserir a tabela na Vista através da rotina de “Adicionar camada de eventos“.
Pois bem, nada disso é necessário… Na verdade, o procedimento correto para editarmos uma tabela não vinculada a um shape seria:
- Abrir o Gestor de Projetos.
- Na seção “Tabela”, inserir a nova tabela.
- Ao inserirmos a nova tabela, automaticamente o gvSIG abrirá a mesma, para visualizarmos os seus atributos.
- Neste momento, basta clicar no menu “Tabela > Iniciar edição”, para termos acesso, a partir daí, a todas as ferramentas de edição de tabelas que utilizamos no artigo anterior, inclusive a Calculadora de Campos.
Isso significa que podemos aplicar todos aqueles procedimentos de manipulação e transformação dos dados da tabela diretamente na sessão “Tabela” do Gestor de Projetos, não sendo necessário criar uma Vista só para fazer esse trabalho.
Inclusive, para converter uma tabela no formato “CSV” para o formato “DBF”, basta abrirmos a tabela em “CSV” e, com a janela de atributos da tabela aberta, clicarmos no menu “Tabela > Exportar para > DBF”.
Obs.: Uma dica sobre tabelas no formato CSV que recebi do Prof. Marco Aurélio Painelli Marsitch, do Centro Universitário Fundação Santo André:
Infelizmente o gvSIG não importa campos numéricos via CSV: ele só reconhece as variáveis numéricas quando são advindas do formato DBF.
O CSV nos impede de fazermos mapas temáticos, calcularmos novos campos e montarmos expressões nas janelas de filtros.
Portanto, antes de trabalhar com dados numéricos em tabelas no formato CSV, precisamos necessariamente convertê-los para DBF, através do menu “Tabela > Exportar para > DBF“.
Por hoje é isso, pessoal! Espero que me desculpem por ter induzido vocês a usarem o “jeitinho brasileiro”, mas, afinal, “é errando que se aprende”… E, para quem ficou curioso para saber qual o versículo da Bíblia que eu parafraseei, aí vai:
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Mateus 22:29
Tags: gvSIG, geoprocessamento, geoprocessos, tutorial, calculadora-de-campos